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Diário de uma vida Sendo Eu 

Autoconhecimento, Terapias Energéticas, Experiências de vida e mais sobre minha jornada de Alinhamento e Contraste

Eu sou o próprio Caos para sua religião

Isis Sendo Eu na varanda de sua casa, fotografada por Marcella Teixeira
Isis Sendo Eu - Fotografia por Marcella Teixeira

Eu não sou comum. Eu não sou normal.

Não sou o resultado previsível de uma equação resolvida. Eu sou o pleno Caos.


Sou o imprevisto. O ponto fora da curva.Aquela que cria o chiado no meio de uma multidão que ressoa com verdades fugazes.

Sou o erro de sistema, o alerta, o estranhamento.

Gosto de ser esse glitch que a Matrix não consegue encaixotar —e já entendeu que não é possível controlar.

Sim. Eu nasci para incomodar.Como diria uma prima: “Você gosta é de ser do contra”.

Mas o que ela não vê é que isso é só o reflexo da prisão de conformação que ela mesma se impõe.

Eu nasci para questionar.Nasci para criar a partir do meu ponto de atração —não do que é esperado, nem do que foi herdado.

Sou a que quebra padrões.A que se lança na escuridão só para descobrir, de novo e de novo, que a luz de dentro sempre vai iluminar, onde quer que eu esteja.

Não preciso de lastro pra apostar que a vida vai me surpreender —porque eu lembrei…Lembrei que sempre soube o que é, de fato, ter fé.


Outro dia, conversando com minha avó, entendi por que a religião católica sempre me pareceu pequena demais.

Ela, com quase 95 anos, me falava do medo da morte.

[Detalhe: a “véia” é tão beata que, mesmo sem andar, reza o terço todo dia e assiste à missa da poltrona ao lado do sofá.]

Então eu perguntei:

“Mas, vó... se Deus é amor — puro amor, pura luz —morrer não seria simplesmente voltar à presença d’Ele?Se é amor incondicional, por que haveria castigo? Perdão?Talvez, pra esse Deus supremo, o tal ‘pecado’ nunca nem tenha existido.”

A única certeza que eu tenho nessa vida é:ao morrer, a gente volta pro amor.Por isso, talvez, algumas almas aflitas escolhem sair do jogo mais cedo.

Porque os carrascos, os algozes… estão dentro.

Na mente.Na forma como projetamos os comportamentos dos outros.

Se a gente lembra que tem essa mesma força divina pulsando aqui —no peito —o tal pecado se torna apenas tudo aquilo que vai contra nossa própria natureza amorosa de ser.

E às vezes, amar também é permitir que o outro viva o próprio inferno…quando ainda não está pronto pra olhar pra luz.

Eu descobri que não tenho medo da morte.Porque me lembrei do quanto sou Divina.

E você também.Aliás… todos nós.


O meu ‘medo’ é outro:é o de me perder do meu coração.De me anular.

De me conformar para caber em infernos alheios, de gente que ainda nem faz ideia do quanto é Divina também. Eu não sou especial. Não sou ‘iluminada’.Não sou — nem de longe — o que Jesus, Buda ou qualquer outro ascensionado foi.

Eu sou só alguém que despertou.

E se recusou a continuar reproduzindo o inferno que herdou.

Só escolhi renegar uma religião que reforçava mais o medo do que a conexão.

Só descobri que tudo que preciso nasce primeiro dentro de mim.

É no meu coração que eu lembro. É na minha mente que toco o céu — ou o inferno.

Sou eu quem escolhe:se vou repetir tudo inconsciente e automaticamente, ou se vou criar algo novo, deliberadamente e em consciência —ainda que diferente de todo o sistema que me moldou.

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